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A partir do século 21, o preço pago por atletas, treinadores e dirigentes esportivos, que não compreendem a importância da psicologia em sua equipe técnica, é a mediocridade dos resultados, ou o fracasso.
A psicologia do esporte busca técnicas e teorias que visam maximizar, tanto o desenvolvimento, quanto a eficiência e o rendimento do atleta, mas de maneira a não prejudicar suas questões físicas e nem psicológicas para tal.
Não basta talento e nem preparo físico, é preciso estar atento as questões psicológicas que os movem. O psicólogo promove intervenções sistemáticas dentro de determinado contexto, e não de modo fortuito, e nem tendo como foco apenas o seio coletivo.
Mas para que um trabalho adequado seja feito, faz-se necessário que tanto os atletas, quanto a equipe técnica e seus dirigentes, tenham a maturidade e profissionalismo suficiente para compreenderem a importância deste profissional, até chegando a ser, em alguns casos, a pedra angular da mudança esperada.
Existe ainda muita resistência por parte de muitos esportistas e técnicos quanto ao trabalho da psicologia, de um lado por terem dificuldade de compreensão do que se trata este trabalho, por experiências ruins que tiveram com psicólogos não sintonizados com tal prática e fato; por estarem ainda numa mentalidade ultrapassada no mundo, acreditando que podem fazer o papel que um psicólogo faria; e ainda por falta de capacidade intelectual de compreender que é a psicologia que coloca em melhor ação o talento e os treinos promovidos, ou os detém.
Estes antigos profissionais, que estão fora de sintonia disso tudo, estão com dias contados e fadados a terem uma carreira frustrante, e se não tanto, pelo menos chegarão muito aquém do que poderiam, se tivessem visão profissional atual de como se dá a prática esportiva como um todo, tanto profissional, quanto amadora.
(conteúdo trabalhado em minha palestra PSICOLOGIA & ESPORTE: um casamento perfeito e necessário)