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Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, que teve a perna amputada após um acidente com um carro alegórico da escola Em Cima da Hora, que desfilou na madrugada de quinta-feira (21). A informação foi confirmada pelo Hospital Municipal Souza Aguiar, onde a garota estava internada em estado gravíssimo.
Durante a cirurgia, que durou mais de seis horas, ela sofreu uma para cardiorrespiratória. A menina sofreu também um traumatismo no tórax e respirada com a ajuda de aparelhos.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, após o acidente, que as escolas de samba façam a escolta dos carros alegóricos até os barracões, e o pedido do Ministério Público do estado foi acolhido por decisão do juiz Sandro Pitthan Espíndola, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso.
O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou, após o primeiro dia de desfiles da Série Ouro – a segunda divisão do carnaval carioca – que o desfile violou normas de segurança para o evento, inclusive as voltadas para a segurança de crianças e adolescentes durante a concentração e a dispersão dos carros alegóricos.
Em nota, as ligas das escolas de samba do Rio de Janeiro disseram estar abaladas e que se solidarizam com a família da menina. Sobre a afirmação do Ministério Público, a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio afirmou que ainda é preciso aguardar a apuração dos fatos, e que solicita todos os anos o apoio dos órgãos de segurança pública.
O acidente
O acidente ocorreu no primeiro dia de desfiles do Rio. A menina subiu no carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora na saída do Sambódromo, na rua Frei Caneca, enquanto a mãe observava a passagem de outras agremiações na avenida.
Naquele instante, o veículo passou em um trecho estreito e as pernas da menina foram prensadas entre a alegoria e um poste. otempo.com.br/