Desde dezembro de 2023 até janeiro de 2024, o litoral de Santa Catarina registrou mais de 16.600 casos de lesões provocadas por água-viva. As informações são do Corpo de Bombeiros Militar do estado.
As águas-vivas podem variar entre uma gelatina incolor e uma tonalidade arroxeada.
Os tentáculos são usadas para caça e defesa. No entanto, em contato com a pele humana, causam uma sensação intensa de queimadura.
Nas praias catarinenses, a presença desses animais é indicada pelo uso de bandeiras roxas próximas aos postos de guarda-vidas. O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina orienta os banhistas a protegerem as mãos ao entrar em contato com a água-viva e a removerem os tentáculos da pele sem esfregar a área afetada.
Além disso, recomenda-se não lavar o ferimento com água doce, pois isso pode liberar mais veneno dos tentáculos.
A água do mar é preferível nesse caso.
Uma alternativa sugerida pelos Bombeiros é aplicar uma compressa de vinagre – desde que a pessoa não seja alérgica ao vinagre – na região afetada por cerca de 10 minutos, para neutralizar o veneno e aliviar a dor.
Este é o segundo ano com maior número de casos de lesões por água-viva desde 2020, quando foram registradas 49.585 ocorrências dessa natureza entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020.