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20/05/2024

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Estado registra casos de febre do Oropouche pela primeira vez na história


A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Botuverá receberam a confirmação laboratorial de três casos de Febre do Oropouche no município, situado no Médio Vale do Itajaí.

Os testes foram conduzidos pela SMS em um laboratório particular, que identificou a presença do vírus nas amostras coletadas em 25 de abril.

Os pacientes apresentaram sintomas entre os dias 10 e 15 de abril, semelhantes aos da dengue.

Após a exclusão da possibilidade de dengue por meio de testes, as amostras foram submetidas ao diagnóstico de oropouche.

Os indivíduos afetados têm entre 18 e 40 anos e não relataram viagens para fora do Estado.

A SES, em colaboração com a SMS de Botuverá, está monitorando de perto a situação, avaliando a possibilidade de confirmação dos diagnósticos pelos laboratórios de referência nacional em saúde, conforme orientação do Ministério da Saúde.

Ademais, o Estado e o município iniciaram uma investigação epidemiológica abrangente e planejam implementar uma série de medidas adicionais localmente.

Isso inclui a organização de dados sobre casos suspeitos e confirmados (incluindo viagens, sintomas e quadro clínico), coleta de mosquitos para análise entomológica e envio de amostras de pacientes adicionais para testes pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina.

O objetivo é reforçar a vigilância e controle da doença na região.

Febre do Oropouche

Conforme o Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus.

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos, sendo o principal o Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, embora outros vetores tenham sido envolvidos na transmissão como o Culex quinquefasciatus.

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de saúde.

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