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A defesa de Leonardo Natan Chaves Martins entrou com recurso contra o resultado do Tribunal do Júri, que condenou o réu a 12 anos de reclusão em regime fechado. O julgamento que durou 11 horas, ocorreu no dia 27/10.
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De acordo com os advogados da defesa, os jurados entenderam que não houve feminicídio e rejeitaram a tese da acusação. Por outro lado, decidiram por maioria de votos que o disparo foi intencional e, por isso, Leonardo foi condenado por homicídio doloso. Embora a acusação de feminicídio tenha sido rejeitada pelo Júri, a defesa não se conforma com a rejeição da primeira tese defensiva, qual seja, a de que o disparo foi acidental (homicídio culposo).
Agora a Justiça deverá intimar os advogados para que, no prazo de 8 dias, apresentem as razões do inconformismo. Depois, o caso será julgado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Julgamento
A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz Gustavo Henrique Aracheski, titular da Vara do Tribunal do Júri da comarca de Joinville. Atuou com o promotor Ricardo Paladino, com os assistentes de Acusação, Marco Aurélio Marcucci e Israel Patrício. Os advogados de defesa do réu foram: Pedro Wellington Alves da Silva, Jonathan Moreira dos Santos, Deise Kohler e Antonio Luiz Lavarda.
Crime
O crime ocorreu no dia 23 de Julho de 2019, no imóvel onde o casal morava , no Distrito de Pirabeiraba, em Joinville. Após o disparo, Leonardo colocou o corpo da jovem no porta-malas do carro e a levou até o Hospital Bethesda. Gabriella já chegou morta na unidade.
zzzz
Após deixar a namorada em cima de uma maca, Leonardo fugiu para São Francisco do Sul e, no caminho, teria jogado a arma usada no crime no Canal do Linguado.