Nesta última semana, o departamento de inteligência do Nação Esportes constatou irregularidades no Sport Club do Porto durante o jogo do último domingo, dia 3, no estádio Armando Sartti, em Porto União. A partida foi válida pela 5ª rodada do Campeonato Catarinense da Série C.
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Com isso, o departamento jurídico do clube entrou em ação para intensificar as investigações. e na última quinta-feira, dia 7, protocolou a notícia de infração ao Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina, com o intuito de apurar os fatos encontrados.
A primeira suposta irregularidade envolve o goleiro FABIO VINICIO ZANIN OTTOBELLI, com o registro no BID 329.161. Fábio, de 28 anos, foi escalado em todos os jogos como goleiro titular da equipe do Sport Club do Porto.
Contudo, o atleta que entrou em campo contra o Atlético Catarinense não é o mesmo que atuou contra as equipes Itajaí e Nação, nas rodadas quatro e cinco. O jogador irregular, com o nome de Christopher Johnson, também chamou a atenção por não falar português durante a partida.
Após investigação, foi confirmado que Christopher foi formado nas categorias de base do Independente (ARG) e sequer está inscrito no campeonato, além de sequer ter o nome publicado no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF. Fotos enviadas ao TJD comprovam a acusação.

Goleiro Christopher que enfrentou o Nação com o nome de Fábio Foto: Jackson Gembro/Nação Esportes
Não bastassem as duas queixas, o Nação também informou o descontentamento sobre os exames de coronavírus que são necessários em todos os jogos. Desde o início da competição, o Leão já investiu mais de R$ 35 mil nos exames e deixou os atletas alojados em seu próprio CT desde o dia 2 de novembro.
Até a quarta rodada, nenhum caso havia sido diagnosticado. Estranhamente, após o jogo contra o Porto, o clube teve três casos positivos e já comunicou os órgãos responsáveis, além de isolar os profissionais.
Visto que, supostamente, os atletas do Porto utilizaram o nome de outros jogadores durante o confronto, não temos a garantia sobre quais atletas realmente estavam imunes ao vírus. Desta forma, o nos sentimos extremamente prejudicados, pois três colaboradores foram infectados após o confronto.
Aguardamos ansiosamente a manifestação do TJD sobre o caso e reiteramos o nosso compromisso com a verdade e com o futebol catarinense. Infelizmente, práticas deste modo ainda acontecem em nossas competições, prejudicando equipes com planejamento, estrutura e organização para a disputa das mesmas.