Na manhã desse sábado (19), o prefeito eleito Adriano Silva e a vice Rejane Gambin, finalizaram a seleção dos 16 secretários de governo. A servidora pública, com 15 anos de atuação, Fabiana Cardozo foi selecionada titular da Secretaria de Assistência Social.
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Fabiana é mestre em educação, especialista em gestão de pessoas (MBA) e graduada em pedagogia e serviço social. Fez cursos de aperfeiçoamento em temas como proteção social, sistema único de assistência social, famílias, direitos da criança e do adolescente, direitos violados, inclusão e sistema de garantia de direitos.
A nova secretária é servidora da Secretaria de Assistência Social, onde iniciou como educadora do Abrigo Infanto e assumiu as funções de coordenação, gerência de planejamento e gestão, e coordenação de alta complexidade na Proteção Social Especial. Foi indicada por duas gestões como conselheira CMDCA e CMAS, e eleita presidente nas duas entidades. É também professora de pós-graduação da Univille e tutora de graduação.
O principal foco de atuação de Fabiana na Secretaria de Assistência Social será a proteção social básica no combate e prevenção à violência e ao abuso sexual, e empoderamento das famílias para a superação de suas demandas. “Para atingir os objetivos propostos, é necessário investir na ampliação e fortalecimento dos serviços da proteção social básica, seja nos CRAS ou nas entidades não governamentais, assim como, a efetivação de trabalho intersetorial entre as secretarias de Educação, Saúde, Esportes, Segurança e Assistência Social”, destaca.
A secretária entende que investir na Proteção Social Básica, vai além da economia de recursos gastos com a Proteção Social Especial. Abrange a minimização do sofrimento dos cidadãos mais vulneráveis, principalmente das crianças e adolescentes. Entre os desafios da Assistência Social em Joinville, ela aponta a demanda reprimida nos CREAS para o atendimento das vítimas de abuso, violência e maus tratos, que chegam a aguardar meses para atendimento. “Para o enfrentamento deste problema, é necessário investir na proteção social básica, para que sejam minimizados os casos emergencialmente, até zerar a demanda reprimida. Depois focar na ampliação de equipes com psicólogos e assistentes sociais nos CREAS”, reforça.
Outro desafio apontado pela secretária para os próximos anos, será a segurança alimentar, considerando o momento da atual pandemia. No combate à fome, visualiza parcerias com agricultores familiares, implementação de hortas comunitárias, efetivação do banco de alimentos e fortalecimento dos restaurantes populares para atenderem as famílias que perderam o trabalho.
Paralelamente, encaminhar estas famílias para a inclusão no Cadastro Único para programas sociais e inclusão na rede, de acordo as suas demandas. “Defendo a preparação profissional para a reintegração no mundo do trabalho, atribuindo uma atenção especial às famílias em vulnerabilidade social, para que elas sejam inseridas no mundo do trabalho, melhorando a sua qualidade de vida”, finaliza.